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O drama mostra a linha tênue que existe entre os bons e maus atos dos seres humanos. Com essa deixa, o enredo pretende provocar o público em diversas sensações. Baseado na obra do filósofo francês Jean-Paul Sartre, cujo existencialismo é fundamentado na morte como uma contingência, o diretor Vitor Hugo Samudio adaptou de forma curiosa e intrigante a história de três personagens que juntos descobrem o verdadeiro inferno por meio de suas condutas, frustrações, até então, a luta pelos seus próprios limites. Logo, rompe a “carapaça” destes personagens e sua transformação em seres humanos negligentes e repugnantes é inevitável. Os atores estão mergulhando na linguagem de Sartre e já se familiarizaram com o texto. Garcia, interpretado por Bruno Moser, é um literato; Inês, vivida pela atriz Patrícia de Andrade, é uma funcionária pública e lésbica, e Estela, interpretada por Gláucia Pires, tem um complexo de aceitação, usando seu corpo em diversas situações. Juntos eles são levados até uma sala fechada e terão que permanecer para sempre ali, enclausurados, condenados a uma vida sem interrupção. Eles têm somente a companhia do outro. Começam a convivência eterna, crucial. O diretor Vitor Hugo confessa que escolheu os atores já de olho nos personagens que cada um iria interpretar. "Não foi uma escolha difícil, até pelas características físicas", conta ele. A produção estreia no dia 20 e segue temporada até 11 de abril, sempre às sextas e sábados, no Teatro Aracy Balabanian, às 20h30. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), podendo ser adquiridos no Ingresso Fácil no Shopping Campo Grande. O espetáculo conta com o patrocínios da Fundac (Fundação Municipal de Cultura) e FCMS (Fundação de Cultura do Estado de Mato Grosso do Sul). Mais informações podem ser obtidas pelos fones (67) 3317-1792 e 9243-8401. |
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